quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Quando o corpo sucumbe ao tempo.

Poucas coisas na vida são tão certas quanto o tempo, o envelhecimento, o desgaste. No esporte esses elementos são ainda mais perceptíveis. A despedida de Guga e a lesão de Ronaldo são os exemplos do ônus de ser um desportista.

Guga foi o maior tenista da história do nosso país, o mais vencedor, o mais carismático, um ídolo comparado àqueles eternos, como Pelé ou Ayrton Senna. Mas depois de tantos jogos, tantas vitórias, o corpo cansou, as lesões no quadril o impediam de brilhar. Bem que ele tentou, por amor ao esporte, mesmo sem brilho, mesmo sem vencer. Até que ele decidiu aceitar seu limite, o limite imposto pelo tempo, e se despediu do esporte que tanto ama, mas não sem antes deixar seu exemplo.

Ronaldo, ascensão meteórica, das goleadas no Cruzeiro ao recorde na Copa do Mundo. Mas além de gols, a carreira de Ronaldo está marcada por lesões, algumas muito sérias. Em 2002 o fenômeno fez juz à fama, recuperou-se de uma lesão no joelho, quando todos duvidavam, e foi um dos melhores jogadores do penta brasileiro. Nos últimos anos ele sofreu com as críticas sobre o seu peso, sofreu com lesões musculares, mas manteve o prestígio. Até que mais uma lesão no joelho o tirou do gramado. A recuperação é longa, e muitos já falam em aposentadoria. O tempo castiga e não há como pará-lo.

As chamas mais fortes são as que se apagam primeiro
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