Na primeira vez que estive no programa Forum Esportivo da Rádio Jornal, estava lá também o técnico Roberto Fernandes. Em um momento eu levantei a questão dos clubes pernambucanos segurarem os atletas para venderem direto ao exterior, sem usar os clubes do sul como intermediários. Roberto discordou, do alto de sua experiência, disse que a realidade do nosso futebol não permitia isso.
Bom, acredito que este seja um pensamento pequeno, e assim ninguém evolui. Agora, vejam a prova de que isto é mesmo possível. Daniel Paulista, do Sport está sendo assediado por um clube da Romenia, que pode chegar a pagar até €1 milhão (R$ 2,7 milhões, aproximadamente). Wellington do Náutico pode ser vendido por € 6 milhões (R$ 14,8 milhões). Agora me digam que não é possível para os clubes pernambucanos serem exportadores.
O grande problema dessas negociações é o percentual que ficaria nos clubes. O Sport tem 50% dos direitos econômicos de Daniel, ele mesmo ficou com os outros 50%. Já o caso de Wellington é mais complicado. Ele está emprestado ao Náutico, que tem direito a 20% da transferência, mas só até julho de 2009. O Internacional detém 40% dos direitos, enquanto os outros 40% ficam com o empresário do atleta.
Impressionante isto que vem acontecendo com o futebol brasileiro. Os jogadores estão sendo desmembrados, o valor da transferência nunca fica no clube, que paga os salários dele, há sempre uma percentagem para fulano, outros tantos por cento para cicrano, e por aí vai. Os empresários deixaram de ser agentes, agora são verdadeiros comerciantes.
A solução é formar os atletas desde os 12 anos, e não ceder direitos econômicos a terceiros. Mas, a realidade dos nossos clubes é difícil, e quem tem visão está aproveitando para lucrar. Quando a gente imagina que a venda de um atleta será boa para os cofres do clube, descobrimos que nunca é tão vantajosa quanto parece. Infelizmente.
Bom, acredito que este seja um pensamento pequeno, e assim ninguém evolui. Agora, vejam a prova de que isto é mesmo possível. Daniel Paulista, do Sport está sendo assediado por um clube da Romenia, que pode chegar a pagar até €1 milhão (R$ 2,7 milhões, aproximadamente). Wellington do Náutico pode ser vendido por € 6 milhões (R$ 14,8 milhões). Agora me digam que não é possível para os clubes pernambucanos serem exportadores.
O grande problema dessas negociações é o percentual que ficaria nos clubes. O Sport tem 50% dos direitos econômicos de Daniel, ele mesmo ficou com os outros 50%. Já o caso de Wellington é mais complicado. Ele está emprestado ao Náutico, que tem direito a 20% da transferência, mas só até julho de 2009. O Internacional detém 40% dos direitos, enquanto os outros 40% ficam com o empresário do atleta.
Impressionante isto que vem acontecendo com o futebol brasileiro. Os jogadores estão sendo desmembrados, o valor da transferência nunca fica no clube, que paga os salários dele, há sempre uma percentagem para fulano, outros tantos por cento para cicrano, e por aí vai. Os empresários deixaram de ser agentes, agora são verdadeiros comerciantes.
A solução é formar os atletas desde os 12 anos, e não ceder direitos econômicos a terceiros. Mas, a realidade dos nossos clubes é difícil, e quem tem visão está aproveitando para lucrar. Quando a gente imagina que a venda de um atleta será boa para os cofres do clube, descobrimos que nunca é tão vantajosa quanto parece. Infelizmente.