terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Agente "mela" a contratação de Vitor Jr. pelo Sport.

Fonte: Blog do Torcedor.

O clube acertou as bases salariais com o atleta e também acertou os valores da transferência com o Santos, mas antes que se concretizasse a transação aparececeu um agente que resolveu aumentar o valor em 50%, resultado: transferência cancelada. Pior para o jogador que, sem espaço no clube paulista, amarga uma reserva eterna.

Esse exemplo de negociação mancha a reputação de toda a categoria dos Agentes de Futebol. O problema é que muitos esquecem que são fornecedores de um serviço aos atletas, e não proprietários destes. Enquanto o esporte ganha mais rentabilidade e os atletas são vendidos como mercadorias valiosas, há sempre alguém querendo ganhar algo com as negociações.

Para ilustrar, lembro um caso publicado na revista Football Insider, em que um agente credenciado pela FIFA que, tendo recebido uma importante comissão de um clube, viu-se confrontado com as seguintes exigências: um consultor reclamava 25%, um amigo do jogador transferido pedia 50%, um agente não-credenciado pedia 50% e um parente do atleta exigia 60% da comissão. Todos teriam sido essenciais para convencer o atleta a assinar com o clube. E esse é o mundo dos "negócios futebolísticos".

Sobre os agentes, leia:
http://extracampo.blogspot.com/2008/02/agentes-de-jogadores.html

Um comentário:

Anônimo disse...

Recife, PE, 27 (AFI) – O agente do meio-campo Vitor Junior, Luiz Rocha, divulgou, nesta quarta-feira, uma nota oficial onde divulga os motivos oficiais de o jogador não ter voltado ao Sport. Na nota, o agente rebate as críticas do clube pernambucano.

Confira a nota na íntegra:

No início de 2007, Vitor Junior foi contratado pelo Sport Clube do Recife para disputar os Campeonatos Pernambucano e Brasileiro da Série A. Chegou a Recife sob muita desconfiança, pois poucos o conheciam. Tanto que, na pré-temporada, a diretoria do clube sugeriu que ele assinasse um contrato de rescisão em branco caso seu desempenho não correspondesse às expectativas, porém isso não aconteceu. Vitor Junior mostrou seu valor dentro de campo, tanto que foi eleito o melhor jogador do campeonato regional.

Vitor Junior recebia um salário muito abaixo dos principais atletas do grupo e havia combinado que, depois de algumas partidas consecutivas pelo Sport, o clube lhe pagaria um valor de bonificação a titulo de premiação. Além disso, em caso de transferência, o Sport Club do Recife receberia 50% da multa e os outros 50% iriam para o jogador.

O jogador atuou o número de partidas estipulado em contrato e não recebeu o dinheiro conforme combinado. Apesar de várias cobranças, o clube pernambucano seguiu sem pagá-lo. Além disso, na sua ida para o Santos o clube pernambucano, mais uma vez, não honrou o que estava estipulado em contrato.

Apesar deste episódio no mínimo desagradável, Vitor Junior é extremamente grato por tudo que o Sport Club do Recife representa em sua vida e tem um amor enorme pelo clube, sua torcida e o estado de Pernambuco.

Diante de todas essas questões e também de propostas de outros clubes, deu-se a demora na decisão. Ouvi a proposta do Sport, que desde o início estava ciente de que uma contraproposta seria feita. Representantes do clube realizaram ligações para o jogador e seu pai e, em nenhum momento, o jogador decretou que aceitaria a proposta do Sport.

Reitero o fato de que o jogador Vitor Junior é muito agradecido ao Sport Club do Recife, à sua torcida e teria imenso prazer de atuar novamente pelo clube, porém, infelizmente, em função de todos os fatores acima descritos, sua volta não será possível nesse momento, uma vez que a contraproposta não foi aceita.

Após a contraproposta ser rejeitada, o treinador Alexandre Gallo foi contactado e mostrou grande interesse em contar com o jogador no elenco do Figueirense-SC, uma vez que o próprio Gallo conhece o potencial do jogador e foi, na verdade, o grande responsável pela sua contratação pelo Sport.

O torcedor do Sport Club do Recife merece ser respeitado e todas as informações devem ser fornecidas, para que, de posse da verdade, possam julgar quem de fato está agindo com correção.