segunda-feira, 14 de julho de 2008

A força do clássico na derrubada de técnicos.

Todos já conhecem bem a cultura brasileira com relação aos treinadores, se vencer fica, se perder cai fora. E nenhuma partida tem mais importância para a manutenção ou derrubada de um técnico do que o clássico regional.

Em uma rodada do Campeonato Brasileiro recheada de clássicos, muitos treinadores começaram a sentir a terra tremer debaixo de seus pés. A maioria deve se manter, porém, um novo tropeço poderá ser a ruína.

Para o técnico do Náutico, Leandro Machado, talvez não exista uma segunda chance. O técnico sempre dividiu opiniões nos Aflitos, e uma grande parte da torcida já pedia a sua saída. A vitória contra o São Paulo deu novo ânimo ao treinador, mas a derrota no clássico poderá ser mesmo a sua última.

O clássico dos clássicos, como é conhecida a partida entre Náutico e Sport, é responsável por muitas demissões. No Náutico, o passado recente já prova. Em 2006 caiu Paulo Campos, em 2007 foi a vez de Paulo Cesar Gusmão, agora, em 2008, a vítima pode ser Leandro Machado.

Em um campeonato de pontos corridos tão longo quanto o Campeonato Brasileiro, um clássico vale tanto quanto qualquer outro jogo, 3 pontos. Mas, para as torcidas e para os dirigentes dos clubes, um clássico é mesmo um campeonato à parte.

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