A má distribuição de renda é um dos principais problemas do país, e responsável por gerar outros tantos problemas à sociedade. Pois bem, no futebol isso também ocorre, e não é pouco. Desde as receitas dos clubes até o salário de atletas e treinadores. E esta diferença parece bem acentuada quando comparamos as regiões do país. Na verdade, é melhor nem comparar, só para não revoltar.
O Náutico está atrás de um aumento na cota de televisionamento do Campeonato Brasileiro. Afinal, convenhamos, R$ 3 milhões para disputar uma competição como esta não é cota, é esmola. Enquanto isso, o Sport ganha R$ 12 milhões, só porque faz parte do Clube dos 13. Já o Flamengo, time de maior torcida no Brasil, recebe R$ 28 milhões. Quer uma distribuição de renda pior do que essa?
A atual distribuição das cotas é prejudicial ao futebol brasileiro. Até aceito que clubes de maior torcida recebam mais, mas sou contra, acredito que a verba deveria ser distribuida igualmente entre os participantes. Afinal, a TV compra o campeonato inteiro e não os jogos dos times A ou B. Também vejo a presença do C13 nessas negociações como prejudicial. Fazer parte desse "clube" não deveria ser um critério para aumentar ou diminuir as cotas dos clubes.
A disparidade econômica entre os clubes do Nordeste e do Sudeste são perceptíveis também nos salários. Enquanto Carlinhos Paraíba ganha R$ 10 mil no Santa Cruz, Rodrigo Tabata, reserva do Santos, cotado para vir para o Náutico, recebe R$ 100 mil por mês, motivo que deve inviabilizar a vinda do meia. Nem me atrevo a falar de salário dos técnicos, já que em São Paulo há treinadores que ganham 400 ou 500 mil reais.
A cada ano fica mais dificil para os pernambucanos competirem no mercado contra os clubes do sul, agora contra os clubes do interior paulista também. Mas, com esse baixo custo, o futebol pernambucano pode ser um terreno mais fértil para patrocinadores, principalmente em competição nacional. Há uma grande exposição da marca por um valor menor às empresas. Quem sabe um dia o mundo vai descobrir as vantagens de se investir no futebol do Nordeste.
O Náutico está atrás de um aumento na cota de televisionamento do Campeonato Brasileiro. Afinal, convenhamos, R$ 3 milhões para disputar uma competição como esta não é cota, é esmola. Enquanto isso, o Sport ganha R$ 12 milhões, só porque faz parte do Clube dos 13. Já o Flamengo, time de maior torcida no Brasil, recebe R$ 28 milhões. Quer uma distribuição de renda pior do que essa?
A atual distribuição das cotas é prejudicial ao futebol brasileiro. Até aceito que clubes de maior torcida recebam mais, mas sou contra, acredito que a verba deveria ser distribuida igualmente entre os participantes. Afinal, a TV compra o campeonato inteiro e não os jogos dos times A ou B. Também vejo a presença do C13 nessas negociações como prejudicial. Fazer parte desse "clube" não deveria ser um critério para aumentar ou diminuir as cotas dos clubes.
A disparidade econômica entre os clubes do Nordeste e do Sudeste são perceptíveis também nos salários. Enquanto Carlinhos Paraíba ganha R$ 10 mil no Santa Cruz, Rodrigo Tabata, reserva do Santos, cotado para vir para o Náutico, recebe R$ 100 mil por mês, motivo que deve inviabilizar a vinda do meia. Nem me atrevo a falar de salário dos técnicos, já que em São Paulo há treinadores que ganham 400 ou 500 mil reais.
A cada ano fica mais dificil para os pernambucanos competirem no mercado contra os clubes do sul, agora contra os clubes do interior paulista também. Mas, com esse baixo custo, o futebol pernambucano pode ser um terreno mais fértil para patrocinadores, principalmente em competição nacional. Há uma grande exposição da marca por um valor menor às empresas. Quem sabe um dia o mundo vai descobrir as vantagens de se investir no futebol do Nordeste.
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