A organização máxima do futebol divulgou um pacote de medidas para moralizar o esporte. A FIFA mostrou quais são as suas preocupações e até citou o caso Corinthians/MSI, numa estorinha clássica de lavagem de dinheiro. São nove medidas a serem aplicadas, mas não vou comentar todas, escolhi apenas as que acredito serem mais significativas para o futebol brasileiro.
1. Interferência de terceiros.
Essa medida já foi adotada pela FIFA ao criar o art. 18A no Regulamento de Transferência de Jogadores. O artigo proibe que terceiros interfiram na transferência de atletas, como aconteceu no caso Corinthians/MSI, onde ninguém sabia quem era o verdadeiro “dono” dos atletas. Isso se aplica também aos casos de cessão de direitos econômicos, muito comuns hoje, onde um investidor compra uma percentagem do atleta para ter um retorno maior na hora da transferência. Mas, a regra já existia e ainda não era aplicada no Brasil, nem houve qualquer manifestação da CBF a respeito.
2. Novas regras para agentes de jogadores.
Agora os agentes credenciados deverão renovar sua licensa regularmente, para que eles comprovem estar atualizados sobre as novas regras da FIFA. Além disso, as penalidades foram reforçadas. Mas, no Brasil, a maioria dos “empresários” de futebol não são agentes credenciados, apesar da CBF e FIFA proibirem esta atuação clandestina.
3. Código eleitoral.
A FIFA quer evitar interferências nas eleições das federações nacionais, protegendo a imparcialidade e a democracia. Mas, bem que esse código podia prever uma proibição aos “mandatos vitalícios”. Quem sabe um dia a CBF sairá das mãos de Ricardo Teixeira. E a FPF, será que vai ter que cumprir esse código também?
4. Criação de tribunais.
Após a bem-sucedida instalação da Câmara de Resolução de Litígios, a FIFA resolveu levar este “tribunal” para as federações nacionais. Estas câmaras serão responsáveis por julgar as disputas entre atletas e clubes. Com isso os casos não serão mais submetidos à justiça do trabalho, e poderão, finalmente, serem julgados com a celeridade e competência necessária ao esporte.
Além dessas medidas há: a implementação de um sistema eletrônico para registro das transferências, o que deve dar mais segurança, transparência e agilidade às transações; um sistema de alerta preventivo contra as apostas ilegais; concessão de licença mundial de clubes, para saber quem são os acionistas das entidades; acordo de colaboração entre associações e governos.
Agora, é sentar e esperar o resultado.
1. Interferência de terceiros.
Essa medida já foi adotada pela FIFA ao criar o art. 18A no Regulamento de Transferência de Jogadores. O artigo proibe que terceiros interfiram na transferência de atletas, como aconteceu no caso Corinthians/MSI, onde ninguém sabia quem era o verdadeiro “dono” dos atletas. Isso se aplica também aos casos de cessão de direitos econômicos, muito comuns hoje, onde um investidor compra uma percentagem do atleta para ter um retorno maior na hora da transferência. Mas, a regra já existia e ainda não era aplicada no Brasil, nem houve qualquer manifestação da CBF a respeito.
2. Novas regras para agentes de jogadores.
Agora os agentes credenciados deverão renovar sua licensa regularmente, para que eles comprovem estar atualizados sobre as novas regras da FIFA. Além disso, as penalidades foram reforçadas. Mas, no Brasil, a maioria dos “empresários” de futebol não são agentes credenciados, apesar da CBF e FIFA proibirem esta atuação clandestina.
3. Código eleitoral.
A FIFA quer evitar interferências nas eleições das federações nacionais, protegendo a imparcialidade e a democracia. Mas, bem que esse código podia prever uma proibição aos “mandatos vitalícios”. Quem sabe um dia a CBF sairá das mãos de Ricardo Teixeira. E a FPF, será que vai ter que cumprir esse código também?
4. Criação de tribunais.
Após a bem-sucedida instalação da Câmara de Resolução de Litígios, a FIFA resolveu levar este “tribunal” para as federações nacionais. Estas câmaras serão responsáveis por julgar as disputas entre atletas e clubes. Com isso os casos não serão mais submetidos à justiça do trabalho, e poderão, finalmente, serem julgados com a celeridade e competência necessária ao esporte.
Além dessas medidas há: a implementação de um sistema eletrônico para registro das transferências, o que deve dar mais segurança, transparência e agilidade às transações; um sistema de alerta preventivo contra as apostas ilegais; concessão de licença mundial de clubes, para saber quem são os acionistas das entidades; acordo de colaboração entre associações e governos.
Agora, é sentar e esperar o resultado.
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