Especial para o Blog do Torcedor.
Os clubes brasileiros vêm contratando, cada vez mais, atletas de outros países sul-americanos. E isso tem uma explicação simples e lógica. Dois são os fatores que vêm contribuindo para esse fenômeno: o crescimento economico do nosso país e o crescimento profissional do futebol nacional. Estes se confundem e se completam.
O primeiro fator diz respeito à valorização do Real, o que nos deixa em situação bem mais favorável frente aos outros sul-americanos. Os que acabam por vir jogar no Brasil recebem bem mais do que ganhavam em seu país. Este poder financeiro nos põe à frente dos demais.
O segundo motivo está relacionado com o crescimento das competições, da visibilidade e da qualidade dos nossos clubes de futebol. O Campeonato Brasileiro é a maior vitrine para os produtos futebolísticos, é um mostruário à disposição dos europeus, árabes e japoneses. É daqui que saem os craques, seja brasileiro ou não.
Será que poderíamos comparar Brasil e Europa? Talvez sim, na devida proporção. Assim, o Brasil estaria para a Europa como os sul-americanos para o Brasil, o Real para o Euro como as diversas moedas vizinhas estaria para o Real. Nessa linha, incluem-se nossos clubes, piores que os europeus, melhores que a maioria do nosso continente.
Um elemento pode corroborar esta teoria sobre o Campeonato Brasileiro como vitrine. É o fato de clubes sul-americanos emprestarem atletas para disputar o Brasileirão. Eles sabem que assim será mais fácil para vendê-los aos grandes centros. Um atleta que se destaca em um campeonato tão competitivo é mercadoria cara e uma venda certa.
Se este raciocínio for correto, estamos apenas no início da revolução. Assim como os clubes europeus compram nossos atletas, vamos comprar mais sul-americanos, e vendê-los para os europeus também. A invasão de estrangeiros pode se tornar um problema no futuro, o que nos forçará a adotar cláusulas de restrição. Mas, por enquanto, a melhor idéia é incentivar o intercâmbio de atletas e não proibir.
A presença desses "alienígenas" enriquece nosso campeonato. Afinal, só os melhores vêm jogar aqui. Vejam o exemplo dois últimos anos: Lugano, Tevez, Acosta e Valdívia. O mais incrível é que os estrangeiros têm se destacado mais que os brasileiros, parecem ser mesmo um ótimo investimento.
Os clubes brasileiros vêm contratando, cada vez mais, atletas de outros países sul-americanos. E isso tem uma explicação simples e lógica. Dois são os fatores que vêm contribuindo para esse fenômeno: o crescimento economico do nosso país e o crescimento profissional do futebol nacional. Estes se confundem e se completam.
O primeiro fator diz respeito à valorização do Real, o que nos deixa em situação bem mais favorável frente aos outros sul-americanos. Os que acabam por vir jogar no Brasil recebem bem mais do que ganhavam em seu país. Este poder financeiro nos põe à frente dos demais.
O segundo motivo está relacionado com o crescimento das competições, da visibilidade e da qualidade dos nossos clubes de futebol. O Campeonato Brasileiro é a maior vitrine para os produtos futebolísticos, é um mostruário à disposição dos europeus, árabes e japoneses. É daqui que saem os craques, seja brasileiro ou não.
Será que poderíamos comparar Brasil e Europa? Talvez sim, na devida proporção. Assim, o Brasil estaria para a Europa como os sul-americanos para o Brasil, o Real para o Euro como as diversas moedas vizinhas estaria para o Real. Nessa linha, incluem-se nossos clubes, piores que os europeus, melhores que a maioria do nosso continente.
Um elemento pode corroborar esta teoria sobre o Campeonato Brasileiro como vitrine. É o fato de clubes sul-americanos emprestarem atletas para disputar o Brasileirão. Eles sabem que assim será mais fácil para vendê-los aos grandes centros. Um atleta que se destaca em um campeonato tão competitivo é mercadoria cara e uma venda certa.
Se este raciocínio for correto, estamos apenas no início da revolução. Assim como os clubes europeus compram nossos atletas, vamos comprar mais sul-americanos, e vendê-los para os europeus também. A invasão de estrangeiros pode se tornar um problema no futuro, o que nos forçará a adotar cláusulas de restrição. Mas, por enquanto, a melhor idéia é incentivar o intercâmbio de atletas e não proibir.
A presença desses "alienígenas" enriquece nosso campeonato. Afinal, só os melhores vêm jogar aqui. Vejam o exemplo dois últimos anos: Lugano, Tevez, Acosta e Valdívia. O mais incrível é que os estrangeiros têm se destacado mais que os brasileiros, parecem ser mesmo um ótimo investimento.
Um comentário:
Caro Fernando
A vinda de jogadores estrangeiros é também motivada pelo carência de bons atletas no Brasil. A valorização do real ajuda, mas o que mais pega é a grande quantidade de pernas-de-pau que estão no Brasil. Nos outros países da América Latina, esse intercâmbio de atletas já ocorria. Sobre o Brasileirão ser vitrine, ele é ainda mais vitrine por ser no formato pontos corridos, pois assim nenhum time tenta segurar o jogador até o fim da temporada. Qualquer troco oferecido e ele vai embora. Se o campeonato tivesse final, seria bem diferente... Abraços
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