O Ministério Público de Pernambuco revelou uma queda nos níveis de criminalidade associada ao desporto. Isto se deve à instalação do Jetep (Juizado especial cível e criminal do torcedor). Em 2005, antes da instalação do Jetep, o Batalhão de Choque da PM registrou 1.643 ocorrências nos estádios. Em 2006 esse número caiu para 763 e depois para 468 em 2007, uma redução de 71%.
Segundo o promotor Aguinaldo Fenelon, coordenador do jetep: "Os torcedores julgados no jetep ficam, no mínimo, 90 dias proibidos de freqüentarem os estádios. Nesse período, prestam serviços comunitários. Eles também podem pagar multa pecuniária, cujo valor varia de acordo com a situação financeira de cada torcedor". O promotor ainda acrescenta que os casos de reincidência são raros. "Se um torcedor, após julgado pelo jetep, voltar a promover desordem nos estádios responderá processo criminal. Mas até agora isso foi raro de acontecer. Um ou dois casos".
É uma ótima notícia para o futebol que tanto já sofreu com a violência. Os juizados especiais já mostraram eficiência nos casos comuns e mostram também quando o caso abrange o desporto. Um julgamento rápido e uma punição exemplar são elementos primordiais para restaurar a ordem. A punição de não frequentar os estádios deve ser valorizada e estruturada. O Estado precisa dar condições à aplicação das penas, mas se não fazem isso com as nossas penitenciárias, no futebol não parece ser diferente.
Reportagem do Jornal do Comercio de 11 de dezembro de 2007.
Segundo o promotor Aguinaldo Fenelon, coordenador do jetep: "Os torcedores julgados no jetep ficam, no mínimo, 90 dias proibidos de freqüentarem os estádios. Nesse período, prestam serviços comunitários. Eles também podem pagar multa pecuniária, cujo valor varia de acordo com a situação financeira de cada torcedor". O promotor ainda acrescenta que os casos de reincidência são raros. "Se um torcedor, após julgado pelo jetep, voltar a promover desordem nos estádios responderá processo criminal. Mas até agora isso foi raro de acontecer. Um ou dois casos".
É uma ótima notícia para o futebol que tanto já sofreu com a violência. Os juizados especiais já mostraram eficiência nos casos comuns e mostram também quando o caso abrange o desporto. Um julgamento rápido e uma punição exemplar são elementos primordiais para restaurar a ordem. A punição de não frequentar os estádios deve ser valorizada e estruturada. O Estado precisa dar condições à aplicação das penas, mas se não fazem isso com as nossas penitenciárias, no futebol não parece ser diferente.
Reportagem do Jornal do Comercio de 11 de dezembro de 2007.
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