quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O Nautico e a sua Arena.

O clube pernambucano fechou parceria com a empresa Lusoarenas, de Portugal, para a construção de um estádio em Recife com capacidade para 40 mil pessoas. Claro que o objetivo é concorrer com o projeto do governo da Arena Recife-Olinda. A disputa começou, o Santa Cruz já apresentou o projeto de reforma do Arruda, o Sport só disse que faria, até agora nada.

Por enquanto, prefiro o projeto alvi-rubro. Por quê?

1º. Parceria privada, sem a utilização de dinheiro público. Sei que muitos políticos querem colaborar com o novo estádio, mas o melhor é que invistam todo o dinheiro em infra-estrutura, como o metrô, uma exigência da FIFA.
2º. Será um estádio novo e não uma reforma, isso dá liberdade também para procurar o local, que deve ser próximo à Ceasa. A participação do Estado poderia vir com a doação do terreno.
3º. O estádio dos Aflitos poderia ser vendido, o que daria uma injeção sensível de verba ao clube. Além do tamanho do estádio dos aflitos (20 mil) ser pequeno para a torcida, que o lotou em quase todos os jogos.

O novo estádio será bom não só para o Nautico, mas para todos os clubes e torcedores de Pernambuco. A empresa promete o máximo em segurança e conforto para os torcedores, além de instalar lojas e restaurantes.

O melhor seria que todos os clubes fizessem o mesmo. Independente de qual estádio sediará a Copa do Mundo, ter um estádio nos moldes da FIFA, com uma estrutura moderna de serviços ao cliente/torcedor pode ser algo muito lucrativo. Mais de 20 mil pessoas por jogo, isso é um mercado que não se pode desprezar, nem desperdiçar um espaço tão grande e lucrativo apenas com um campo de futebol, é preciso ser um centro de convenções, moderno e confortável.

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