especial para o Blog do Torcedor
Montar a equipe para a temporada 2008 é o maior desafio dos dirigentes do futebol brasileiro. E a nossa cultura não é a de renovar com os atuais atletas, mas, quase sempre, procurar novos jogadores para o clube.
É preciso lembrar que o assédio, antes dos seis meses finais do contrato, é considerado ilegal pela FIFA. O mais ético e correto a fazer é abordar primeiro o clube antes de propor salários e vantagens ao jogador. O São Paulo reclamou da atitude dos alemães que acabaram contratando o zagueiro Breno, mas essa prática também ocorre muito entre os clubes brasileiros. E o assédio não se restringe aos jogadores, passa também pelos técnicos.
Diferente da Europa, onde os contratos firmados têm duração de 4 ou 5 anos, no Brasil os jogadores e clubes costumam firmar contratos de 1 ou 2 anos, o que faz com que o mercado se mobilize bastante a cada ano. Isto se deve ao inconformismo dos atletas, à desconfiança dos clubes e ao oportunismo dos agentes que lucram ainda mais com as transferências. Finalizado o contrato os atletas ficam livres para negociar com qualquer clube, sem dever nada ao antigo empregador.
A palavra "planejamento" está em alta no nosso futebol, e tudo começa pela montagem do time. Sem uma pré-temporada de verdade, os estaduais se tornam o laboratório para a escalação do time titular, e aquele que pouco renova e muito contrata precisa de mais tempo para conseguir o tão desejado entrosamento.
Os clubes pernambucanos sofrem uma grande desvantagem em relação aos do sul do país, principalmente pela condição financeira, por isso as soluções são diferentes. Os jogadores emprestados de outros clubes podem ser uma boa alternativa, mas deve ser levada com cautela. Afinal, o próprio Sport sofreu em 2007 por ter muitos jogadores emprestados, e sem direitos sobre os atletas o Leão teve que ver seu time sendo desmontado ao longo da competição.
Já o Náutico demorou muito para montar um time competitivo, não brigou pelo título do Campeonato Pernambucano e iniciou o Brasileirão na zona de rebaixamento. A preocupação com o caso Acosta pode acabar atrasando de novo os alvirrubros, a necessidade de fazer caixa leva o clube a vender mais do que compra, e o saldo, no final, pode ser negativo.
O Santa Cruz, que vai disputar a série "C", tenta montar um time com baixo orçamento mas de qualidade. Porém, já vai cometendo alguns erros no início, assinando contratos para disputar apenas o Campeonato Pernambucano. Se perder os atletas após o estadual vai ter muitas dificuldades para refazer o time para disputar a Série C, que deveria ser prioridade.
Ainda estamos em Dezembro, mas a temporada 2008 já começou. Contratar bem é o primeiro passo para a vitória. Renovar, comprar, vender, contratar, emprestar, tudo deve ser bem pensado e planejado para montar uma boa equipe. O campeonato já começou, agora só falta o apito inicial.
Montar a equipe para a temporada 2008 é o maior desafio dos dirigentes do futebol brasileiro. E a nossa cultura não é a de renovar com os atuais atletas, mas, quase sempre, procurar novos jogadores para o clube.
É preciso lembrar que o assédio, antes dos seis meses finais do contrato, é considerado ilegal pela FIFA. O mais ético e correto a fazer é abordar primeiro o clube antes de propor salários e vantagens ao jogador. O São Paulo reclamou da atitude dos alemães que acabaram contratando o zagueiro Breno, mas essa prática também ocorre muito entre os clubes brasileiros. E o assédio não se restringe aos jogadores, passa também pelos técnicos.
Diferente da Europa, onde os contratos firmados têm duração de 4 ou 5 anos, no Brasil os jogadores e clubes costumam firmar contratos de 1 ou 2 anos, o que faz com que o mercado se mobilize bastante a cada ano. Isto se deve ao inconformismo dos atletas, à desconfiança dos clubes e ao oportunismo dos agentes que lucram ainda mais com as transferências. Finalizado o contrato os atletas ficam livres para negociar com qualquer clube, sem dever nada ao antigo empregador.
A palavra "planejamento" está em alta no nosso futebol, e tudo começa pela montagem do time. Sem uma pré-temporada de verdade, os estaduais se tornam o laboratório para a escalação do time titular, e aquele que pouco renova e muito contrata precisa de mais tempo para conseguir o tão desejado entrosamento.
Os clubes pernambucanos sofrem uma grande desvantagem em relação aos do sul do país, principalmente pela condição financeira, por isso as soluções são diferentes. Os jogadores emprestados de outros clubes podem ser uma boa alternativa, mas deve ser levada com cautela. Afinal, o próprio Sport sofreu em 2007 por ter muitos jogadores emprestados, e sem direitos sobre os atletas o Leão teve que ver seu time sendo desmontado ao longo da competição.
Já o Náutico demorou muito para montar um time competitivo, não brigou pelo título do Campeonato Pernambucano e iniciou o Brasileirão na zona de rebaixamento. A preocupação com o caso Acosta pode acabar atrasando de novo os alvirrubros, a necessidade de fazer caixa leva o clube a vender mais do que compra, e o saldo, no final, pode ser negativo.
O Santa Cruz, que vai disputar a série "C", tenta montar um time com baixo orçamento mas de qualidade. Porém, já vai cometendo alguns erros no início, assinando contratos para disputar apenas o Campeonato Pernambucano. Se perder os atletas após o estadual vai ter muitas dificuldades para refazer o time para disputar a Série C, que deveria ser prioridade.
Ainda estamos em Dezembro, mas a temporada 2008 já começou. Contratar bem é o primeiro passo para a vitória. Renovar, comprar, vender, contratar, emprestar, tudo deve ser bem pensado e planejado para montar uma boa equipe. O campeonato já começou, agora só falta o apito inicial.
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