O Ministério Público de Minas Gerais decidiu pedir o fim das torcidas organizadas de Cruzeiro e Atlético. O estopim foi um confronto entre integrantes de duas torcidas dos dois clubes, no último dia 27, que causou a morte do atleticano Samuel de Souza Tobias, 22 anos.
O confronto entre as torcidas foi marcado através de comunidades no Orkut, e nem sequer havia jogo entre os dois clubes. Imagens do incidente foram registradas por câmeras de vigilância da cidade, e mostram cenas de agressão brutal ao estudante Lucas Monnerat Silva Ellera, de 22 anos.
- "As imagens são chocantes, mas não foi surpresa nenhuma. As torcidas organizadas não trazem benefício ao futebol mineiro. Ao contrário, elas incentivam a violência, as brigas e o conflito. Os torcedores até programam as brigas usando a Internet, marcando datas para a confusão" - afirma o promotor Francisco de Assis Santiago ao site "Terra".
O fim das torcidas organizadas poderia significar a paz no futebol, não só em Belo Horizonte mas em todas as outras cidades do país. Porém, isto não deve acontecer, principalmente por princípios legais. Em confronto estão o direito de livre associação (garantia constitucional) e o crime de formação de quadrilhas (Codigo Penal).
Alguns autores negam a existência do crime de formação de quadrilha, pois não há finalidade de cometer reiterados crimes. Mas, esta visão já parece um pouco atrasada, tendo em vista que as torcidas organizadas, a partir do momento que agendam uma briga e se armam com paus e pedras, não possuem nenhuma outra intenção a não ser provocar tumulto e gerar violência.
A solução talvez não seja proibir as torcidas, mas regulamentá-las e fiscaliza-las. Além de cercar as torcidas, é preciso combater as causas da violência, desde a falta de empregos e educação até a falta de cultura dos torcedores. O futebol não pode continuar sofrendo. A hora de agir, na verdade, já passou, e a cada dia nos vemos mais atrasados na briga pela paz.
O confronto entre as torcidas foi marcado através de comunidades no Orkut, e nem sequer havia jogo entre os dois clubes. Imagens do incidente foram registradas por câmeras de vigilância da cidade, e mostram cenas de agressão brutal ao estudante Lucas Monnerat Silva Ellera, de 22 anos.
- "As imagens são chocantes, mas não foi surpresa nenhuma. As torcidas organizadas não trazem benefício ao futebol mineiro. Ao contrário, elas incentivam a violência, as brigas e o conflito. Os torcedores até programam as brigas usando a Internet, marcando datas para a confusão" - afirma o promotor Francisco de Assis Santiago ao site "Terra".
O fim das torcidas organizadas poderia significar a paz no futebol, não só em Belo Horizonte mas em todas as outras cidades do país. Porém, isto não deve acontecer, principalmente por princípios legais. Em confronto estão o direito de livre associação (garantia constitucional) e o crime de formação de quadrilhas (Codigo Penal).
Alguns autores negam a existência do crime de formação de quadrilha, pois não há finalidade de cometer reiterados crimes. Mas, esta visão já parece um pouco atrasada, tendo em vista que as torcidas organizadas, a partir do momento que agendam uma briga e se armam com paus e pedras, não possuem nenhuma outra intenção a não ser provocar tumulto e gerar violência.
A solução talvez não seja proibir as torcidas, mas regulamentá-las e fiscaliza-las. Além de cercar as torcidas, é preciso combater as causas da violência, desde a falta de empregos e educação até a falta de cultura dos torcedores. O futebol não pode continuar sofrendo. A hora de agir, na verdade, já passou, e a cada dia nos vemos mais atrasados na briga pela paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário