A FIFA ameaçou excluir a seleção espanhola e todos os clubes do país de participarem de competições internacionais. O motivo é a intervenção estatal no país, pois o Governo espanhol havia exigido que se fizesse uma nova eleição na Federação Espanhola de Futebol.
"É uma situação incompreensível. Vamos apoiar a Federação Espanhola e esperamos que as autoridades políticas compreendam o risco que correm. Há duas opções. Ou o governo espanhol acha que os clubes do país não precisam de competições internacionais ou aceite as regras e poderá até jogar a Eurocopa com a seleção. Não são minhas decisões, são do Congresso da Fifa, que tem mais membros do que a ONU", disse Blatter.
A FIFA já havia ameaçado as federações de países como Portugal e Brasil de exclusão das competições internacionais. O motivo foi as ações de clubes na justiça comum, em detrimento às justiças desportivas. Em Portugal pelo Gil Vicente, no Brasil pelo Gama.
Sou a favor da "privatização da justiça", da arbitragem e de qualquer outra forma de resolução de conflitos que exclua o poder público. As razões para rejeitar as interferências do judiciário nem precisam ser nomeadas, morosidade é pouco.
O grande problema da atitude da FIFA é que ela utiliza o seu poder, além da posição no mercado, majoritária não, única, para impor regras. Sou a favor de que os casos desportivos sejam excluídos da apreciação do poder público, mas as ameaças que a FIFA faz às federações beira o terrorismo. O poder da FIFA, como disse o próprio Blatter, é maior que o da ONU, guardadas as devidas proporções.
Em breve, as "leis" da FIFA serão maiores que as constituições.
"É uma situação incompreensível. Vamos apoiar a Federação Espanhola e esperamos que as autoridades políticas compreendam o risco que correm. Há duas opções. Ou o governo espanhol acha que os clubes do país não precisam de competições internacionais ou aceite as regras e poderá até jogar a Eurocopa com a seleção. Não são minhas decisões, são do Congresso da Fifa, que tem mais membros do que a ONU", disse Blatter.
A FIFA já havia ameaçado as federações de países como Portugal e Brasil de exclusão das competições internacionais. O motivo foi as ações de clubes na justiça comum, em detrimento às justiças desportivas. Em Portugal pelo Gil Vicente, no Brasil pelo Gama.
Sou a favor da "privatização da justiça", da arbitragem e de qualquer outra forma de resolução de conflitos que exclua o poder público. As razões para rejeitar as interferências do judiciário nem precisam ser nomeadas, morosidade é pouco.
O grande problema da atitude da FIFA é que ela utiliza o seu poder, além da posição no mercado, majoritária não, única, para impor regras. Sou a favor de que os casos desportivos sejam excluídos da apreciação do poder público, mas as ameaças que a FIFA faz às federações beira o terrorismo. O poder da FIFA, como disse o próprio Blatter, é maior que o da ONU, guardadas as devidas proporções.
Em breve, as "leis" da FIFA serão maiores que as constituições.
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