Com a atual crise do Santa Cruz, muitos comentaristas voltam com a idéia de que Recife não suporta três grandes clubes. Alguns torcedores de Náutico e Sport até comemoram. Mas, será que no mercado do futebol em Pernambuco não há espaço para as três forças, será que sem o Santa Cruz será melhor para Sport e Náutico? Eu discordo.
Sinceramente, nunca comprei essa estória de que em Recife não pode haver três grandes clubes. Ora, os três estão juntos na disputa há mais de noventa anos, e agora que a população cresceu que o futebol se desenvolveu e se profissionalizou, agora não tem mais espaço? Não acredito nisso.
O grande problema é que o Santa Cruz andou de marcha ré nos últimos anos. Os rebaixamentos foram apenas um reflexo da administração desastrosa do clube coral. O grande problema é que, no momento em que o futebol pedia mais profissionalismo, mais planejamento e mais responsabilidade, os dirigentes fizeram exatamente o inverso, e não foi só no Santa Cruz.
Hoje o futebol é negócio, e os clubes devem ser administrados como grandes empresas. O importante é saber que o mercado está em crescimento, o valor dos patrocínios tem aumentado, assim como o valor pago pela TV. Os torcedores são cada vez mais consumidores, e as lojas do Sport e do Náutico provam a força e a lucratividade que tem uma marca de futebol.
Por que não há lugar para três clubes? Falta torcedor? Não parece, Recife tem uma das melhores médias de público do país, e mesmo o Santa Cruz na terceira divisão teve média de quase vinte mil pessoas por jogo no Arruda. Alguns podem dizer que falta dinheiro, mas eu respondo, falta é uma boa administração para explorar o potencial tricolor que, assim como a maioria dos clubes brasileiros, poderia ganhar muito mais.
Na peculiar lógica empresarial do futebol os adversários dentro de campo são aliados fora dele. O que seria do Sport sem o Náutico, e o que seria deles sem o Santa Cruz? O futebol pernambucano precisa dos três, e até mais clubes fortes se quiserem aparecer, pois quanto melhor for o nível do futebol pernambucano, melhor será para cada um dos clubes, independente do campeão.
Não se preocupem tricolores, o Santa vive, e viverá para sempre.
Sinceramente, nunca comprei essa estória de que em Recife não pode haver três grandes clubes. Ora, os três estão juntos na disputa há mais de noventa anos, e agora que a população cresceu que o futebol se desenvolveu e se profissionalizou, agora não tem mais espaço? Não acredito nisso.
O grande problema é que o Santa Cruz andou de marcha ré nos últimos anos. Os rebaixamentos foram apenas um reflexo da administração desastrosa do clube coral. O grande problema é que, no momento em que o futebol pedia mais profissionalismo, mais planejamento e mais responsabilidade, os dirigentes fizeram exatamente o inverso, e não foi só no Santa Cruz.
Hoje o futebol é negócio, e os clubes devem ser administrados como grandes empresas. O importante é saber que o mercado está em crescimento, o valor dos patrocínios tem aumentado, assim como o valor pago pela TV. Os torcedores são cada vez mais consumidores, e as lojas do Sport e do Náutico provam a força e a lucratividade que tem uma marca de futebol.
Por que não há lugar para três clubes? Falta torcedor? Não parece, Recife tem uma das melhores médias de público do país, e mesmo o Santa Cruz na terceira divisão teve média de quase vinte mil pessoas por jogo no Arruda. Alguns podem dizer que falta dinheiro, mas eu respondo, falta é uma boa administração para explorar o potencial tricolor que, assim como a maioria dos clubes brasileiros, poderia ganhar muito mais.
Na peculiar lógica empresarial do futebol os adversários dentro de campo são aliados fora dele. O que seria do Sport sem o Náutico, e o que seria deles sem o Santa Cruz? O futebol pernambucano precisa dos três, e até mais clubes fortes se quiserem aparecer, pois quanto melhor for o nível do futebol pernambucano, melhor será para cada um dos clubes, independente do campeão.
Não se preocupem tricolores, o Santa vive, e viverá para sempre.
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