sexta-feira, 16 de maio de 2008

A importância dos sócios.

Por que tentar aumentar o número de sócios? Para aumentar a receita (resposta óbvia). Mas por que os clubes pernambucanos não têm uma campanha sólida para atrair sócios, e mais, por que será que muitos desprezam seus sócios e dificultam ao máximo as suas vidas? (pergunta retórica).

O Internacional de Porto Alegre é um exemplo de administração, estrutura e principalmente na forma como trata seus sócios. Para o Inter seus sócios são mais do que torcedores, são parceiros, e por isso são tão bem tratados. Depois de conquistar o título gaúcho o clube teve uma média de um associado a cada dois minutos.

O colorado chegou à marca de 75.650 sócios, que lhes rende aproximadamente R$ 2,6 milhões por mês. A meta é chegar aos 100 mil sócios até o fim do ano, já que em 2009 o clube festeja o seu centenário. Com isso, o clube brasileiro se tornará um dos maiores do mundo nesse aspecto (os maiores são: Benfica, 170.645, o Barcelona, 157.122, e o Manchester United, 151.079).

Enquanto isso, o Sport, campeão pernambucano, que derrotou o clube gaúcho na Copa do Brasil, não está aproveitando as vitórias para traduzi-las em crescimento. O clube deveria ter aproveitado a boa fase para aumentar seu número de sócios, e com isso aumentar também sua receita.

Infelizmente o futebol pernambucano ainda está bastante atrasado em termos de organização e profissionalismo. Afinal, como conseguir novos sócios se não há campanha? Como manter os sócios em dia se não enviam boletos bancários, se forçam o sócio a ir ao clube pagar sua mensalidade? Com poucas vantagens, regalias ou privilégios fica difícil convencer alguém a se associar. A única razão para isso ainda é a paixão pelo clube.

Entrada gratuita no estádio, pagar com cartão de crédito, acesso fácil a ingressos, descontos nas lojas do clube e de outros parceiros, sorteio de prêmios, brindes, revista mensal, camisas comemorativas, associar-se pela internet, além de outras facilidades poderiam ajudar a angariar mais sócios para os clubes. Mas, para mudar é preciso mais do que simples vontade, depende de visão.

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