especial para o Blog do Torcedor
A morte de sete torcedores após a ruptura de parte da arquibancada da Fonte Nova na Bahia é o anúncio da atual situação dos estádios brasileiros. A tragédia não pode ser encarada como um fato isolado, ela é a consequência do crescente descaso dos clubes e seus dirigentes pelos torcedores.
O mesmo estudo que apontou falhas no estádio baiano também denuncia outros tantos estádios, alguns até utilizados na série A deste ano, como a Ilha do Retiro e o Mineirão. Mas, de nada adianta tantos estudos e análises se as pessoas responsáveis simplesmente ignoram as ameaças. Cuidar dos estádios e de seus torcedores nunca foi parte integrante na cultura dos dirigentes.
O STJD deve punir o Bahia, suspendê-lo e multá-lo. Fala-se em um multa de até R$ 200 mil e uma suspensão de 10 jogos. Mas, se este dinheiro não for destinado para a manutenção dos estádios, de nada terá valido esta punição.
Cabe às federações estaduais e a CBF obrigar os clubes a cuidar de seus estádios. Mas, o que a história nos mostra é federações ajudando os clubes a encobrir seus erros e fechando os olhos para os problemas. Afinal, interditar estádios não gera mais renda, muito pelo contrário. E as federações não querem ser razão para prejuízo de seus associados.
Já que a justiça desportiva não tem tomado as providências para fazer cumprir a lei, que entre em cena o Ministério Público. Mas, tem que se fugir da rotina de ameaças de interdição e pular logo para a atitude. Se é para interditar que façam logo, e obriguem os clubes a respeitar seus torcedores.
Nós, como consumidores, torcedores e cidadãos temos direito a segurança, conforto e higiene. É impressionante, pagar mais de vinte reais por um ingresso e não ter direito nem mesmo a segurança ou a um banheiro de qualidade. Como consumidor poderíamos nos recusar a comparecer nesses recintos, mas como torcedores nos sentimos impelidos a estar no estádio.
Infelizmente, dizer que o torcedor é o maior patrimônio do clube parece mesmo verdade, prova é que, como qualquer patrimônio do clube, os torcedores também são tratados com descaso.
O mesmo estudo que apontou falhas no estádio baiano também denuncia outros tantos estádios, alguns até utilizados na série A deste ano, como a Ilha do Retiro e o Mineirão. Mas, de nada adianta tantos estudos e análises se as pessoas responsáveis simplesmente ignoram as ameaças. Cuidar dos estádios e de seus torcedores nunca foi parte integrante na cultura dos dirigentes.
O STJD deve punir o Bahia, suspendê-lo e multá-lo. Fala-se em um multa de até R$ 200 mil e uma suspensão de 10 jogos. Mas, se este dinheiro não for destinado para a manutenção dos estádios, de nada terá valido esta punição.
Cabe às federações estaduais e a CBF obrigar os clubes a cuidar de seus estádios. Mas, o que a história nos mostra é federações ajudando os clubes a encobrir seus erros e fechando os olhos para os problemas. Afinal, interditar estádios não gera mais renda, muito pelo contrário. E as federações não querem ser razão para prejuízo de seus associados.
Já que a justiça desportiva não tem tomado as providências para fazer cumprir a lei, que entre em cena o Ministério Público. Mas, tem que se fugir da rotina de ameaças de interdição e pular logo para a atitude. Se é para interditar que façam logo, e obriguem os clubes a respeitar seus torcedores.
Nós, como consumidores, torcedores e cidadãos temos direito a segurança, conforto e higiene. É impressionante, pagar mais de vinte reais por um ingresso e não ter direito nem mesmo a segurança ou a um banheiro de qualidade. Como consumidor poderíamos nos recusar a comparecer nesses recintos, mas como torcedores nos sentimos impelidos a estar no estádio.
Infelizmente, dizer que o torcedor é o maior patrimônio do clube parece mesmo verdade, prova é que, como qualquer patrimônio do clube, os torcedores também são tratados com descaso.
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