quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Com quantas faltas se faz um jogo de futebol?

Especial para o Blog do Torcedor
http://jc.uol.com.br/blogs/blogdotorcedor/2007/09/26/index.php

Quem gosta de futebol e acompanha os campeonatos europeus pode, facilmente, apontar uma diferença básica nos jogos do campeonato brasileiro com os do velho continente, o número de faltas.

Não estou falando da violência, não estou dizendo que os jogadores brasileiros são maldosos, o maior problema é o alto número de faltas marcadas que não deveriam existir. Na verdade, o problema é a simulação, é o quanto nossos jogadores caem pedindo falta sem motivo algum.

Isso prejudica muito o espetáculo, o jogo fica chato, sem emoção. Os jogos europeus, assim como as Copas do Mundo e os jogos da Seleção Brasileira, são mais agradáveis de ver, simplesmente porque não param a cada segundo, o jogo não fica amarrado no meio de campo, os jogadores não caem ao mínimo empurrão, nem “cavam” tantas faltas quanto no Brasil.

Quem assistiu o clássico Náutico X Sport no domingo pôde ver um jogo truncado, amarrado pela quantidade de faltas inexistentes. O árbitro marcava qualquer queda, e os atletas caíam ao sentir a presença do adversário (destaque para Carlinhos Bala e Geraldo que têm dificuldade para jogar de pé).

O nosso campeonato só tem a perder com essa atitude, perder audiência, prestígio, credibilidade, e além de tudo, qualidade de jogo. Além disso, a forma como os atletas abordam o árbitro e reclamam, quase agredindo, é totalmente censurável, uma completa falta de educação que deve ser reparada pelos próprios clubes, são cenas comuns nos campeonatos nacionais, mas raras de ver no exterior.

O Brasil é o país com mais jogadores na Liga dos Campeões, os mesmos atletas que há pouco atuavam aqui. Mas, lá nós vemos um jogo corrido, de poucas faltas marcadas, de pouca reclamação com o árbitro e de respeito e profissionalismo com o colega. Por que não podemos melhorar? Por que o nosso campeonato não pode ser o melhor do mundo, tem que ser o mais chato?

Cabe primeiro à CBF e à Comissão de Arbitragem mudar a atitude dos árbitros com relação a esses lances. Mas, é obrigação dos clubes, através de seus treinadores, inibir esta prática irritante que prejudica a todos relacionados com o futebol, principalmente o espectador que paga para ver uma partida e não um campeonato de cobrança de faltas. Qualquer dia alguém reclama no Procon.

Um comentário:

Anônimo disse...

olha
na minha opiniao...
o nautico soh tem perneta..
falsos
falo isso pq sou gremista..
e fiquei indignado com a atuaçao deles na batalha dos aflitos
contra o sport nada contra
nunca fizeram mal a ninguém hehe
mas realmente perde o prestigio, a graça do jogo é o futebol arte..
devemos preservar