especial para o Blog do Torcedor
O futebol é um mercado, e os clubes são empresas rivais. Mas, esta rivalidade destoa da lógica comercial clássica, onde as empresas lutam para derrubar os concorrentes e serem a líder e, quem sabe, a única, no mercado.
No futebol esta lógica é diferente, afinal, precisam-se de dois times para realizar uma partida. Os rivais são também parceiros, a luta é para ser o número um, e não o número único. O que seria do Sport sem o Náutico, o que seria do Santa Cruz sem esses dois?
Os clubes são adversários dentro de campo, mas devem ser, de certa forma, parceiros fora dele. E isto realmente ocorre, veja o caso do Santa Cruz de Kuki e Fábio Saci. O objetivo é fortalecer os adversários para valorizar os campeonatos.
Um campeonato forte precisa ser equilibrado também. Imaginem um campeonato pernambucano com os três grandes na 1ª divisão, o público seria maior, o interesse das televisões seria maior e o campeonato lucraria mais, assim aumentaria as receitas de patrocínio e público. Mas se apenas um ganha bem e os outros lutam contra a falência, teremos campeonatos sem emoção.
Na lógica do futebol a incerteza do resultado é que dá a emoção ao espectador, sem esta o jogo não teria o mesmo interesse. Se antes mesmo do campeonato pudéssemos apontar o campeão baseado na sua folha de pagamento, o esporte perderia a magia, perderia o público, perderia os contratos de patrocínio, ou seja, iria à falência. Imaginem se o São Paulo vence este ano, e o ano que vem, e mais um, e se torna unanimidade e um campeão certo todos os anos. Seria o fim do Campeonato Brasileiro.
Diferente das demais empresas, no futebol, um clube não vive sem seu rival. O Hiper viveria bem sem o Carrefour, o Jornal do Comércio sem o Diário de Pernambuco. Agora imaginem um campeonato pernambucano só com o Sport, ou apenas o Náutico disputando o título, seria frustrante e desinteressante.
É por isso que torcer contra o adversário, quando não estão em briga direta pelo título, é torcer contra você mesmo, é torcer contra o próprio futebol, contra nosso estado e nossa tradição. A rivalidade é apenas dentro de campo, vencer é apenas conquistar 3 pontos.
Mas, para o torcedor, o clássico é mais do que um jogo de futebol, é a chance de ganhar uma aposta com o colega de trabalho, a chance de usar a camisa na faculdade, a chance de passar o resto da semana zoando com seus amigos. Afinal, nesta cidade de tanto futebol, somos todos rivais, mas somos todos parceiros e somos todos irmãos.
O futebol é um mercado, e os clubes são empresas rivais. Mas, esta rivalidade destoa da lógica comercial clássica, onde as empresas lutam para derrubar os concorrentes e serem a líder e, quem sabe, a única, no mercado.
No futebol esta lógica é diferente, afinal, precisam-se de dois times para realizar uma partida. Os rivais são também parceiros, a luta é para ser o número um, e não o número único. O que seria do Sport sem o Náutico, o que seria do Santa Cruz sem esses dois?
Os clubes são adversários dentro de campo, mas devem ser, de certa forma, parceiros fora dele. E isto realmente ocorre, veja o caso do Santa Cruz de Kuki e Fábio Saci. O objetivo é fortalecer os adversários para valorizar os campeonatos.
Um campeonato forte precisa ser equilibrado também. Imaginem um campeonato pernambucano com os três grandes na 1ª divisão, o público seria maior, o interesse das televisões seria maior e o campeonato lucraria mais, assim aumentaria as receitas de patrocínio e público. Mas se apenas um ganha bem e os outros lutam contra a falência, teremos campeonatos sem emoção.
Na lógica do futebol a incerteza do resultado é que dá a emoção ao espectador, sem esta o jogo não teria o mesmo interesse. Se antes mesmo do campeonato pudéssemos apontar o campeão baseado na sua folha de pagamento, o esporte perderia a magia, perderia o público, perderia os contratos de patrocínio, ou seja, iria à falência. Imaginem se o São Paulo vence este ano, e o ano que vem, e mais um, e se torna unanimidade e um campeão certo todos os anos. Seria o fim do Campeonato Brasileiro.
Diferente das demais empresas, no futebol, um clube não vive sem seu rival. O Hiper viveria bem sem o Carrefour, o Jornal do Comércio sem o Diário de Pernambuco. Agora imaginem um campeonato pernambucano só com o Sport, ou apenas o Náutico disputando o título, seria frustrante e desinteressante.
É por isso que torcer contra o adversário, quando não estão em briga direta pelo título, é torcer contra você mesmo, é torcer contra o próprio futebol, contra nosso estado e nossa tradição. A rivalidade é apenas dentro de campo, vencer é apenas conquistar 3 pontos.
Mas, para o torcedor, o clássico é mais do que um jogo de futebol, é a chance de ganhar uma aposta com o colega de trabalho, a chance de usar a camisa na faculdade, a chance de passar o resto da semana zoando com seus amigos. Afinal, nesta cidade de tanto futebol, somos todos rivais, mas somos todos parceiros e somos todos irmãos.
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