O diretor de futebol do Santa Cruz, Jomar Rocha, deu uma entrevista ao globoesporte.com e apontou como principais culpados pelo fracasso do clube: a Lei Pelé e o Clube dos 13. Segundo ele: "É evidente que ao longo dos anos houve erros administrativos. Equívocos. E a estrutura foi se deteriorando. Mas a Lei Pelé e o Clube dos 13, aliás, não entendo por que nunca fizemos parte do Clube dos 13, acabaram com o Santa Cruz".
Eu já me posicionei contrário à atuação do Clube dos 13 por várias vezes, mas nunca creditaria o rebaixamento de um clube à ação do C13. O que eu sempre critiquei foi a distribuição das cotas de televisionamento da Série A, que, na minha opinião, é injusta e prejudica a competição. Mas, quem nunca teve não deveria sentir falta, e junto com o Santa Cruz nas séries B e C não há clubes muito privilegiados pelo C13, há, muito pelo contrário, uma maior igualdade na distribuição das cotas pela FBA.
Sobre a Lei Pelé, afirmou o dirigente: "Antigamente o clube tinha o passe do jogador, mas hoje não. A Lei Pelé tirou a questão do clube formador. Antes se montava um time para um ou dois anos, no mínimo. Atualmente monta-se time para cada seis meses. Desta maneira não conseguimos manter uma equipe. Pois não se negocia mais jogador com os dirigentes, mas sim com empresário".
A Lei Pelé já tem 10 anos, será que não já passou tempo suficiente para se adaptar à realidade? Clubes bem organizados conseguem formar equipes mais estáveis. O que prejudica clubes como o Santa Cruz é a regra do art. 31, que permite ao atleta rescindir contrato após 3 meses de salário atrasado. Pois é, a desorganização e a incompetência administrativa é que são os vilões. Sem pagar salários fica difícil manter o elenco.
Os clubes brasileiros já se adaptaram às novas regras, que não tira a fonte de renda do clube, mas obriga-o a ser mais profissional. Este é o problema do Santa Cruz, na hora que o futebol pediu mais profissionalismo ele não soube fazer, por isso sofre as consequências de um rebaixamento após o outro.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Santa_Cruz/0,,MUL736622-10073,00.html
Eu já me posicionei contrário à atuação do Clube dos 13 por várias vezes, mas nunca creditaria o rebaixamento de um clube à ação do C13. O que eu sempre critiquei foi a distribuição das cotas de televisionamento da Série A, que, na minha opinião, é injusta e prejudica a competição. Mas, quem nunca teve não deveria sentir falta, e junto com o Santa Cruz nas séries B e C não há clubes muito privilegiados pelo C13, há, muito pelo contrário, uma maior igualdade na distribuição das cotas pela FBA.
Sobre a Lei Pelé, afirmou o dirigente: "Antigamente o clube tinha o passe do jogador, mas hoje não. A Lei Pelé tirou a questão do clube formador. Antes se montava um time para um ou dois anos, no mínimo. Atualmente monta-se time para cada seis meses. Desta maneira não conseguimos manter uma equipe. Pois não se negocia mais jogador com os dirigentes, mas sim com empresário".
A Lei Pelé já tem 10 anos, será que não já passou tempo suficiente para se adaptar à realidade? Clubes bem organizados conseguem formar equipes mais estáveis. O que prejudica clubes como o Santa Cruz é a regra do art. 31, que permite ao atleta rescindir contrato após 3 meses de salário atrasado. Pois é, a desorganização e a incompetência administrativa é que são os vilões. Sem pagar salários fica difícil manter o elenco.
Os clubes brasileiros já se adaptaram às novas regras, que não tira a fonte de renda do clube, mas obriga-o a ser mais profissional. Este é o problema do Santa Cruz, na hora que o futebol pediu mais profissionalismo ele não soube fazer, por isso sofre as consequências de um rebaixamento após o outro.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Santa_Cruz/0,,MUL736622-10073,00.html
Um comentário:
Sem dúvida, a culpa são da diretoria e dos jogadores, por falta de experiência.Em 2010, o Santa irá se reerguer e colocar o elenco experiente.
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