Você deve estar se perguntando: por que tanta polêmica em relação a estes jogadores que representam a seleção nas Olimpíadas? Por que uma competição tão importante para o mundo esportivo é tão discriminada pelo futebol? Por que os clubes europeus implicam tanto com os Jogos Olímpicos?
Pois é, primeiro, temos que ressaltar isso: se para os outros esportes as Olimpíadas representam o auge, a competição mais importante do mundo, a mais aguardada, a mais disputada, a mais simbólica e a mais sagrada, assim não é para o futebol.
O futebol está acostumado a ser o centro das atenções. Para os brasileiros, por exemplo, a Copa do Mundo é mais importante que as Olimpíadas. E lá em Pequim o futebol é apenas mais uma modalidade. Pior, ainda é uma modalidade discriminada, pois começa antes da abertura e é disputada em outra cidade.
Mas, por que proibir os jogadores de futebol de representarem suas seleções? Ora, na Europa é começo de temporada, alguns clubes já disputam até mesmo as primeiras fases da Liga dos Campeões. Então, para um clube, empregador, que paga os salários deste atleta (e não são baixos), que investe na contratação de reforços (e não é pouco), liberá-los é um prejuízo incalculável.
O grande problema é que as Olimpíadas não batem com o calendário do futebol mundial. Enquanto isso, as competições organizadas pela FIFA são bem pensadas a fim de não prejudicar os clubes (que mesmo assim reclamam). Até os amistosos têm datas pré-estabelecidas. A maioria dos clubes europeus até já cedeu seus atletas este ano para a disputa da Eurocopa.
E no Brasil, nós estamos no meio do Campeonato Brasileiro, por que os clubes liberam tão facilmente? Primeiro porque há pressão da CBF. Segundo, e mais importante, porque os clubes brasileiros reconhecem seu papel no mercado da bola, o de formadores e exportadores de craques. Estes jovens que hoje representam o Brasil em Pequim serão os produtos mais valorizados do mercado, dificilmente retornarão a seus clubes e serão vendidos por uma fortuna.
Parece que o que falta mesmo é espírito olímpico aos futebolistas, mais especificamente aos clubes. Falta inspirar-se naqueles que lutam sem dinheiro, que dão seu sangue e seu suor só para estarem presentes nesta festa. É por isso que os jogadores de futebol se confundem cada vez mais com artistas e menos com atletas.
Pois é, primeiro, temos que ressaltar isso: se para os outros esportes as Olimpíadas representam o auge, a competição mais importante do mundo, a mais aguardada, a mais disputada, a mais simbólica e a mais sagrada, assim não é para o futebol.
O futebol está acostumado a ser o centro das atenções. Para os brasileiros, por exemplo, a Copa do Mundo é mais importante que as Olimpíadas. E lá em Pequim o futebol é apenas mais uma modalidade. Pior, ainda é uma modalidade discriminada, pois começa antes da abertura e é disputada em outra cidade.
Mas, por que proibir os jogadores de futebol de representarem suas seleções? Ora, na Europa é começo de temporada, alguns clubes já disputam até mesmo as primeiras fases da Liga dos Campeões. Então, para um clube, empregador, que paga os salários deste atleta (e não são baixos), que investe na contratação de reforços (e não é pouco), liberá-los é um prejuízo incalculável.
O grande problema é que as Olimpíadas não batem com o calendário do futebol mundial. Enquanto isso, as competições organizadas pela FIFA são bem pensadas a fim de não prejudicar os clubes (que mesmo assim reclamam). Até os amistosos têm datas pré-estabelecidas. A maioria dos clubes europeus até já cedeu seus atletas este ano para a disputa da Eurocopa.
E no Brasil, nós estamos no meio do Campeonato Brasileiro, por que os clubes liberam tão facilmente? Primeiro porque há pressão da CBF. Segundo, e mais importante, porque os clubes brasileiros reconhecem seu papel no mercado da bola, o de formadores e exportadores de craques. Estes jovens que hoje representam o Brasil em Pequim serão os produtos mais valorizados do mercado, dificilmente retornarão a seus clubes e serão vendidos por uma fortuna.
Parece que o que falta mesmo é espírito olímpico aos futebolistas, mais especificamente aos clubes. Falta inspirar-se naqueles que lutam sem dinheiro, que dão seu sangue e seu suor só para estarem presentes nesta festa. É por isso que os jogadores de futebol se confundem cada vez mais com artistas e menos com atletas.
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