A maior reclamação dos clubes brasileiros na última década é com relação à Lei Pelé e o fim do passe. Com o crescente êxodo de atletas para o exterior, os clubes vêm pressionando o governo para que faça alterações na lei. A intenção é barrar a transferência de atletas muito jovens para o exterior.
Mas, o projeto de lei que tenta alterar a norma vigente não inova muito. Aumentar o valor da multa, essa é a intenção dos legisladores. Para os atletas profissionais o limite passaria de: máximo de 100 vezes a remuneração anual (lei atual); para um máximo de 2 mil vezes a remuneração mensal (projeto). Porém, vale ressaltar que, nas transferências internacionais, a cláusula penal não tem qualquer limite, nem na lei atual nem no projeto.
Primeiro, os próprios clubes querem vender seus atletas para gerar receita, isso é fato. Segundo, se o problema do êxodo é referente à transferência para outros países, então de que adianta elevar a multa para transferências internas? O limite da multa para transações entre clubes brasileiros e estrangeiros não tem limite, nem nunca terá, é pactuada em contrato e nada mais.
Trabalhar fora do Brasil não é privilégio dos atletas, é desejo de todos que querem ganhar mais e ter uma melhor qualidade de vida. Qualquer cláusula que impeça a transferência de atletas maiores de 18 anos será considerada inconstitucional.
O problema dos nossos clubes, como eu já escrevi milhares de vezes, não é a lei. O problema dos nossos clubes é o amadorismo, a falta de visão e a corrupção. Nunca seremos capazes de conter o ímpeto dos grandes clubes europeus, nem queremos, já que a venda dos atletas é uma das maiores receitas dos clubes.
Os jogadores vão para a Europa, ou outro país, não pela falta de uma lei, mas por vontade própria. Da mesma forma, qualquer trabalhador que receba uma proposta assim tentadora também mudaria de país. Está na hora de parar de reclamar e melhorar a postura, nenhuma lei será capaz de deter o poder do dinheiro.
Mas, o projeto de lei que tenta alterar a norma vigente não inova muito. Aumentar o valor da multa, essa é a intenção dos legisladores. Para os atletas profissionais o limite passaria de: máximo de 100 vezes a remuneração anual (lei atual); para um máximo de 2 mil vezes a remuneração mensal (projeto). Porém, vale ressaltar que, nas transferências internacionais, a cláusula penal não tem qualquer limite, nem na lei atual nem no projeto.
Primeiro, os próprios clubes querem vender seus atletas para gerar receita, isso é fato. Segundo, se o problema do êxodo é referente à transferência para outros países, então de que adianta elevar a multa para transferências internas? O limite da multa para transações entre clubes brasileiros e estrangeiros não tem limite, nem nunca terá, é pactuada em contrato e nada mais.
Trabalhar fora do Brasil não é privilégio dos atletas, é desejo de todos que querem ganhar mais e ter uma melhor qualidade de vida. Qualquer cláusula que impeça a transferência de atletas maiores de 18 anos será considerada inconstitucional.
O problema dos nossos clubes, como eu já escrevi milhares de vezes, não é a lei. O problema dos nossos clubes é o amadorismo, a falta de visão e a corrupção. Nunca seremos capazes de conter o ímpeto dos grandes clubes europeus, nem queremos, já que a venda dos atletas é uma das maiores receitas dos clubes.
Os jogadores vão para a Europa, ou outro país, não pela falta de uma lei, mas por vontade própria. Da mesma forma, qualquer trabalhador que receba uma proposta assim tentadora também mudaria de país. Está na hora de parar de reclamar e melhorar a postura, nenhuma lei será capaz de deter o poder do dinheiro.
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