Algo que sempre se discute no futebol brasileiro é a gangorra de técnicos, um troca-troca constante que, segundo todos os comentaristas esportivos, prejudica e muito os clubes. Mas, na verdade, a mentalidade imediatista do torcedor, e por tabela dos dirigentes (que são torcedores e não profissionais), leva à troca de tecnicos no primeiro sinal de problemas. Claro que, às vezes, a mudança é válida e surte efeito, mas, quase sempre é um reflexo da instabilidade e falta de planejamento dos clubes.
Muricy Ramalho está no São Paulo desde janeiro de 2006 e tem contrato até o fim de 2008. A diretoria do São Paulo aposta na continuidade e no planejamento para manter uma regularidade e fazer boas campanhas nos campeonatos que participa. No inicio deste ano, quando foi eliminado da Copa Libertadores e do campeonato paulista, o técnico balançou no cargo, mas foi mantido, e hoje o time reencontrou seu bom futebol.
Um melhor exemplo de planejamento é Wanderley Luxemburgo. O atual técnico do Santos não se limita apenas a treinar e escalar seus times, é um perfeito "manager", desde a contratação até a venda dos atletas. Luxemburgo possui um planejamento a frente do Santos e contrata com consciência os atletas. A péssima campanha do time no inicio do campeonato não foi razão suficiente para afastá-lo do cargo. Luxemburgo valoriza os jovens e é um excelente reconhecedor de talentos. Esta constante escalação de "pratas da casa" é uma excelente medida para clubes nacionais. O que vemos é uma constante gangorra de atletas também, que assinam contratos de apenas um ano e se transferem à vontade no início de cada temporada. A valorização dos atletas da casa é essencial para o clube. Uma excelente fonte de receita é a venda de atletas para o exterior, mas para isso eles precisam jogar e ter contratos de longo prazo, exatamente como ocorreu com Diego e Robinho no Santos, Pato no Inter ou Ilsinho no São Paulo.
Fica no ar a questão, a instabilidade dos técnicos é causada pela falta de planejamento dos clubes ou pela imaturidade de seus dirigentes?
ps.: Em breve postarei sobre a formação de atletas e o papel do Brasil como produtor de jogadores de futebol, bem como a importância desta receita para os clubes.
Muricy Ramalho está no São Paulo desde janeiro de 2006 e tem contrato até o fim de 2008. A diretoria do São Paulo aposta na continuidade e no planejamento para manter uma regularidade e fazer boas campanhas nos campeonatos que participa. No inicio deste ano, quando foi eliminado da Copa Libertadores e do campeonato paulista, o técnico balançou no cargo, mas foi mantido, e hoje o time reencontrou seu bom futebol.
Um melhor exemplo de planejamento é Wanderley Luxemburgo. O atual técnico do Santos não se limita apenas a treinar e escalar seus times, é um perfeito "manager", desde a contratação até a venda dos atletas. Luxemburgo possui um planejamento a frente do Santos e contrata com consciência os atletas. A péssima campanha do time no inicio do campeonato não foi razão suficiente para afastá-lo do cargo. Luxemburgo valoriza os jovens e é um excelente reconhecedor de talentos. Esta constante escalação de "pratas da casa" é uma excelente medida para clubes nacionais. O que vemos é uma constante gangorra de atletas também, que assinam contratos de apenas um ano e se transferem à vontade no início de cada temporada. A valorização dos atletas da casa é essencial para o clube. Uma excelente fonte de receita é a venda de atletas para o exterior, mas para isso eles precisam jogar e ter contratos de longo prazo, exatamente como ocorreu com Diego e Robinho no Santos, Pato no Inter ou Ilsinho no São Paulo.
Fica no ar a questão, a instabilidade dos técnicos é causada pela falta de planejamento dos clubes ou pela imaturidade de seus dirigentes?
ps.: Em breve postarei sobre a formação de atletas e o papel do Brasil como produtor de jogadores de futebol, bem como a importância desta receita para os clubes.
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