Na sequência da decisão proferida pelo magistrado Dr. Manoel Maximiano Junqueira Filho, faço minha análise e minhas crríticas. Para melhor entenderem, leiam a sentença proferida pelo mesmo no caso Richarlyson, em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/20070803-caso_richarlysson.pdf
Ele disse o que pensa, e eu gostaria de dizer o que penso, mas vou me conter e não xingar o juiz. Vou apenas criticar e comentar, ao fim, cada leitor que tire suas próprias conclusões.
A sentença foi um perfeito exemplo de "absurdismo jurídico", e os motivos que levaram o juiz ao arquivamente são de uma total infelicidade. Se não houve crime, ou se considera-o insignificante, ou qualquer outro motivo JURÍDICO para um arquivamento, que assim se proceda. Mas justificar a decisão com um simples: futebol é coisa pra macho, ele que vá formar uma Liga Gay. (Não foram estas as palavras, mas foi esse o sentido, foram apenas disfarçadas em um juridiquês peculiar aos Magistrados).
Ora, a opção sexual do atleta, se não afetar seu desempenho (e claro que não afeta) não pode ser causa para excluí-lo do esporte que tem talento para praticar. Digo logo: Não sei se ele é gay, e, sinceramente, não me interessa. Prefiro ter um time todo de "viados" bons-de-bola, que vença campeonatos, do que um time de "machões" pernas-de-pau. E, desde já, critico abertamente a torcida do São Paulo que deixou de cantar o nome do atleta. Isso sim é absurdo, até parece que ele deixou de ser bom jogador, de atuar com talento e raça. Vergonha tricolores, que vergonha!
Engraçado é ver o juiz citar como razão o exemplo ruim que passa às crianças que assistem o jogo. Ai então, pergunto eu: ele estava jogando ou fazendo sexo no gramado? E, sinceramente, vejo muito mais como mau-exemplo jogadores "cachaceiros", fumantes, farristas ou dopados. Sinceramente, e com todo respeito aos craques, mas mau-exemplo é Maradona e Garrincha.
O Magistrado ainda se esquiva, sabendo do golpe que viria, quando disse que este preconceito que ele exerce (preconceito sim, e dos brabos) não se compara com o que ocorria com os negros nos primórdios de nosso futebol. Mas, se assemelha sim, é a mesma coisa, puro e infundado preconceito. O medo do que é diferente, a insegurança do seu próprio eu. O que ocorrera com os negros no futebol hoje manifesta-se contra os homossexuais. A opção sexual, assim como a cor da pele, nem sequer deveria estar sendo discutida, afinal, isso nada nos interessa como torcedores.
O Magistrado, ao fim, ainda diz: "É assim que eu penso...e porque penso assim, na condição de Magistrado, digo!" Caro Sr. Dr. Juiz de Direito, melhor se tivesse ficado calado. Sua função é julgar segundo a lei, e jamais segundo seu pensamento retrógrado, arcaico, e preconceituoso.
Futebol é coisa pra quem sabe jogar! Pode ser preto, branco, mulher, criança, profissional, amador, gay, lésbica, simpatizante, machista, fachisa, chauvinista, todo e qualquer ser HUMANO tem esse direito.
Digo, porque penso, que quem está no lugar errado é o senhor Juiz. A magistratura não é lugar de gente insensata, preconceituosa e "sem-noção", talvez o senhor deva formar um outro tribunal para atuar e deixar o judiciário pra quem realmente sabe julgar.
Nas palavras de um grande amigo: "É por essas e outras que o Brasil está desse jeito!"
Ele disse o que pensa, e eu gostaria de dizer o que penso, mas vou me conter e não xingar o juiz. Vou apenas criticar e comentar, ao fim, cada leitor que tire suas próprias conclusões.
A sentença foi um perfeito exemplo de "absurdismo jurídico", e os motivos que levaram o juiz ao arquivamente são de uma total infelicidade. Se não houve crime, ou se considera-o insignificante, ou qualquer outro motivo JURÍDICO para um arquivamento, que assim se proceda. Mas justificar a decisão com um simples: futebol é coisa pra macho, ele que vá formar uma Liga Gay. (Não foram estas as palavras, mas foi esse o sentido, foram apenas disfarçadas em um juridiquês peculiar aos Magistrados).
Ora, a opção sexual do atleta, se não afetar seu desempenho (e claro que não afeta) não pode ser causa para excluí-lo do esporte que tem talento para praticar. Digo logo: Não sei se ele é gay, e, sinceramente, não me interessa. Prefiro ter um time todo de "viados" bons-de-bola, que vença campeonatos, do que um time de "machões" pernas-de-pau. E, desde já, critico abertamente a torcida do São Paulo que deixou de cantar o nome do atleta. Isso sim é absurdo, até parece que ele deixou de ser bom jogador, de atuar com talento e raça. Vergonha tricolores, que vergonha!
Engraçado é ver o juiz citar como razão o exemplo ruim que passa às crianças que assistem o jogo. Ai então, pergunto eu: ele estava jogando ou fazendo sexo no gramado? E, sinceramente, vejo muito mais como mau-exemplo jogadores "cachaceiros", fumantes, farristas ou dopados. Sinceramente, e com todo respeito aos craques, mas mau-exemplo é Maradona e Garrincha.
O Magistrado ainda se esquiva, sabendo do golpe que viria, quando disse que este preconceito que ele exerce (preconceito sim, e dos brabos) não se compara com o que ocorria com os negros nos primórdios de nosso futebol. Mas, se assemelha sim, é a mesma coisa, puro e infundado preconceito. O medo do que é diferente, a insegurança do seu próprio eu. O que ocorrera com os negros no futebol hoje manifesta-se contra os homossexuais. A opção sexual, assim como a cor da pele, nem sequer deveria estar sendo discutida, afinal, isso nada nos interessa como torcedores.
O Magistrado, ao fim, ainda diz: "É assim que eu penso...e porque penso assim, na condição de Magistrado, digo!" Caro Sr. Dr. Juiz de Direito, melhor se tivesse ficado calado. Sua função é julgar segundo a lei, e jamais segundo seu pensamento retrógrado, arcaico, e preconceituoso.
Futebol é coisa pra quem sabe jogar! Pode ser preto, branco, mulher, criança, profissional, amador, gay, lésbica, simpatizante, machista, fachisa, chauvinista, todo e qualquer ser HUMANO tem esse direito.
Digo, porque penso, que quem está no lugar errado é o senhor Juiz. A magistratura não é lugar de gente insensata, preconceituosa e "sem-noção", talvez o senhor deva formar um outro tribunal para atuar e deixar o judiciário pra quem realmente sabe julgar.
Nas palavras de um grande amigo: "É por essas e outras que o Brasil está desse jeito!"
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